Dentro da bolsa levo minha alma solitária.
Quando o corpo cai a alma emerge.
Vivo em estradas abertas, sem paradas complicadas...
Não gosto de nada que complica.
Jogo fora, essas perguntas idiotas que moram dentro do bolso esquerdo da minha caça jeans.
A caminhada é longa, é preciso esvaziar!
É preciso seguir.
Mas hoje não dá.
Estou de molho...Estou fraca, como uma pilha descarregada.
Preciso alinhar o corpo com a alma, com o mundo.
Sim o mundo é perfeito, mas a sociedade é cruel!
Vivemos no mundo moderno com a sociedade mais hipócrita de todos os tempos...
E isso é um pouco triste...Às vezes tenho vontade de desistir.
Mas meu coração resultado da mistura do corpo com a alma...Insiste em insistir.
Hoje tiro minha alma da bolsa, e como quem encontra um velho parente que vive distante, dou um abraço apertado na minha alma, pra ver se mato as saudades da minha essência e trago pra essa selva de loucos um pouco mais de mim.
Pra viver mais, pra ter coragem, até o dia que devo ficar aqui.
Cumprir e seguir.
Ser e existir.
Insistir e insistir!
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